Israel x Irã
Confraria do Tiro – Consciência, Resiliência, Preparação
Mesmo quando achamos que uma guerra está longe, ela ensina. E ensina rápido.
Nos últimos dias, vimos mísseis cruzando fronteiras, cidades em alerta máximo, comunicação cortada e caixas eletrônicos bloqueados. Isso não é ficção – é o presente.
Aqui, não se trata de escolher lados. A única bandeira é a da sobrevivência consciente.
Veja o que aprendemos com os dois lados do conflito e aplique ao seu mundo.
📍1. Comunicações falham. Você precisa de plano B.
O Irã cortou o sinal de celular. Israel usou redes paralelas.
Se depender do Wi-Fi para pedir ajuda, você já perdeu.
Tenha rádios, códigos simples, pontos de encontro com sua família. Nada improvisado.
📍2. Sem acesso ao banco, seu saldo é inútil.
Os iranianos ficaram sem dinheiro.
Não por falta de saldo, mas porque os sistemas caíram.
Tenha reserva em espécie. Pense em dólar, real e até ouro em pequenas quantidades.
Autonomia começa na carteira.
📍3. Rotas de fuga não se improvisam sob fogo.
Sirene tocou. Portas trancadas. Trânsito paralisado.
Quem sabia por onde fugir, fugiu.
Tenha rota alternativa, mochila pronta, carro abastecido.
Se possível, uma casa de apoio fora do eixo urbano.
📍4. Blindagem vale mais que valentia.
Em Israel, cada casa tem um abrigo. Não é frescura – é sobrevivência.
No Brasil, você não precisa de bunker, mas pode ter um cômodo reforçado, discreto e funcional.
Vidros estouram. Telhados voam. O improviso é inimigo da proteção.
📍5. Quem treina, sobrevive. Quem reage, vira estatística.
Populações treinadas não entram em pânico.
Desde cedo, crianças aprendem o que fazer em ataque aéreo.
Você está ensinando sua família a reagir ou a congelar?
📍6. A guerra mostra que o Estado tem limites.
Governo corta sinal, fecha bancos, congela redes sociais.
E você, que paga impostos, fica no escuro.
Aprenda: a proteção da sua casa depende de você, não de Brasília.
📍7. A comunidade salva. O individualismo atrasa.
Nos dois países, redes de vizinhos salvaram vidas.
No Brasil, a rua está dividida por muros e política.
Reaproxime-se dos seus. Segurança começa em rede.
📍8. O medo é natural. O preparo é racional.
Gente treinada sente medo – mas age.
Gente despreparada entra em pânico – e trava.
Fortaleça o mental, físico e espiritual. É isso que sustenta quando tudo colapsa.
Conclusão
As guerras não são transmissões de TV.
São ensaios cruéis daquilo que pode nos atingir de forma direta ou indireta.
Na Confraria do Tiro, não nos preparamos para matar – nos preparamos para preservar:
- A vida,
- A dignidade,
- A liberdade,
- E a capacidade de resistir quando o mundo desmorona.

Eduardo Maschietto é um autor ítalo-brasileiro, especialista em sobrevivência urbana, Direito e Ciências da Computação, com mais de uma década de experiência internacional. Instrutor certificado de armamento e tiro, palestrante e escritor, Eduardo é autor de obras como Declínio Moral e Seja um Patriota e Não um Idiota. Ele se dedica a educar e conscientizar sobre segurança, valores fundamentais e responsabilidade individual, combinando história, filosofia e prática em seus projetos e reflexões.