Áreas de Risco e Aplicativos: avanço na segurança ou nova forma de controle? - Confraria do Tiro Fratres Aeterni

+55 11 98861-5781

confrariatiro@gmail.com

Conheça Nossos Cursos e Produtos Virtuais

Pesquise

Cart 0 R$ 0,00

Está procurando um produto?

Nossos Cursos

desarmamento e o cidadão preso em casa

Defesa Residencial

Curso de Defesa Residencial

Preparação Urbana

Curso de Preparação Urbana – Sobrevivência

Desafio da Confraria

28 dias para preparar seu corpo e mente. Resiliência e Consciência.

VEJA TODOS OS CURSOS

Nossa Loja

Treino com Armas

Diversos produtos que ajudam o seu treino e o dia a dia no Tiro Esportivo e Defesa

EDC - Produtos

Produtos para o seu dia a dia na preparação e no mundo do tiro

Livros

Não deve parar jamais de aprender, em um mundo onde tudo é relativo, ler bons livros se torna indispensável

VEJA TODOS OS PRODUTOS

CONFRARIA

Revista da Confraria

Confira os Artigos que nossos Confrades escrevem, análises técnicas, comentários, atualidades e mais.

Clube Sentinela Fratres Aeterni

Clube Sentinela

Seja um Sentinela, cursos, palestras, informações, relatórios exclusivos e muito mais, se preparar fisíca e mentalmente.

Quer Saber mais?

Entre em contato conosco…

EXPLORE CUSTOMERS STORIES

Comentários – 

0

Comentários –

0

Áreas de Risco e Aplicativos: avanço na segurança ou nova forma de controle?

O Senado aprovou o Projeto de Lei 1.169/2025, que autoriza o compartilhamento de dados das secretarias de segurança pública com aplicativos de navegação e transporte. Na prática, o sistema permitirá que regiões com altos índices de criminalidade sejam marcadas como “áreas de risco”, e que rotas e corridas sejam bloqueadas ou evitadas automaticamente pelos aplicativos. A proposta segue agora para análise na Câmara dos Deputados.

À primeira vista, a medida parece um avanço lógico: unir tecnologia e segurança para reduzir a exposição de motoristas e passageiros a situações perigosas. No entanto, sob o olhar de um preparador urbano, o texto também levanta preocupações estratégicas e éticas importantes. Sem entrar em detalhes econômicos. Onde deveria haver o combate, haverá somente o alerta.


Os pontos positivos

  1. Acesso a dados reais de criminalidade
    Pela primeira vez, haverá um canal direto entre dados oficiais de segurança e plataformas amplamente utilizadas pela população. Para o preparador, isso significa melhor planejamento de rotas, deslocamentos mais conscientes e uma leitura geográfica mais precisa do risco urbano.
  2. Direito de recusa legitimado
    O texto garante ao motorista o direito de recusar viagens para áreas classificadas como perigosas — algo que antes poderia gerar punições dentro dos aplicativos. Esse reconhecimento é um passo importante para quem entende que autoproteção não é covardia, mas prudência.
  3. Integração entre segurança pública e civil
    Essa cooperação entre Estado e tecnologia, se bem executada, pode transformar a prevenção passiva em uma ação inteligente e antecipada. Para quem se prepara, quanto mais informação confiável houver disponível, melhor será o planejamento diário.

Os riscos e contradições

  1. Censura geográfica e manipulação de fluxos
    O mesmo sistema que alerta sobre áreas perigosas pode ser usado para restringir o deslocamento populacional. Em cenários de crise política ou controle social, bastaria alterar os “parâmetros de risco” para bloquear o acesso a bairros, manifestações ou zonas específicas. É um poder que pode facilmente ser desvirtuado.
  2. Dependência tecnológica
    Ao entregar nossa percepção de segurança aos algoritmos, corremos o risco de desligar a vigilância pessoal. O verdadeiro preparador entende que a tecnologia é apoio, não substituto da consciência situacional. Mapas e aplicativos não substituem o olhar atento, o conhecimento local e o instinto treinado.
  3. Falsa sensação de segurança
    Áreas “verdes” no mapa não significam locais seguros, apenas locais menos relatados. A ausência de dados pode mascarar a realidade, especialmente em regiões com subnotificação de crimes ou má alimentação das bases públicas. O perigo, nesse caso, é confiar demais no sistema e deixar de lado a prudência real.
  4. Privacidade e rastreamento
    Qualquer integração entre governo e aplicativos traz um tema inevitável: vigilância. A partir do momento em que os deslocamentos passam a ser cruzados com dados criminais, o usuário se torna parte de um mapa comportamental, abrindo espaço para monitoramento indevido ou segmentação política.

O olhar do preparador

Para quem busca autossuficiência urbana e segurança pessoal, o PL 1.169/2025 representa uma faca de dois gumes.
Por um lado, é uma ferramenta útil, um recurso adicional para leitura tática do ambiente.
Por outro, é um lembrete de que a liberdade individual e o discernimento não podem ser delegados a aplicativos nem ao Estado.

A verdadeira preparação não é apenas saber por onde não passar, mas entender por que certas áreas se tornaram perigosas, e o que isso revela sobre a degradação moral e social das cidades brasileiras.
Mapas podem mudar. Dados podem ser editados. Mas o senso de vigilância, esse, precisa ser cultivado.


Conclusão:
Use a tecnologia, mas não dependa dela.
Aprenda a ler o território com os próprios olhos, mantenha a consciência situacional ativa e trate qualquer “alerta de risco” como o que é — um dado a ser interpretado, não uma verdade absoluta.

E você? O que acha? Ainda está tramitando, junto com dezenas de outros projetos de lei que podem mexer com o dia a dia da sociedade e também do preparador.

O que você achou disso?

Clique nas estrelas

Média da classificação 0 / 5. Número de votos: 0

Nenhum voto até agora! Seja o primeiro a avaliar este post.

Como você achou esse post útil...

Sigam nossas mídias sociais

Lamentamos que este post não tenha sido útil para você!

Vamos melhorar este post!

Diga-nos, como podemos melhorar este post?

0 0 votos
Classificação do artigo
Inscrever-se
Notificar de
guest

0 Comentários
mais recentes
mais antigos Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
My cart
Your cart is empty.

Looks like you haven't made a choice yet.