Introdução à série “O PCC e o Brasil Paralelo do Crime”
Você já teve a sensação de que há um país oculto por trás das manchetes, funcionando com mais eficiência, mais rapidez e mais autoridade do que o próprio Estado?
Um Brasil que não precisa de eleição para exercer poder, nem de leis para aplicar justiça?
Um país onde a força anda armada, o dinheiro circula em silêncio, e a fé é usada como escudo e espada?
Esse país existe.
E não é uma metáfora.
É o Brasil paralelo do crime — comandado por uma organização que nasceu dentro dos presídios e hoje atua como uma corporação criminosa transnacional, com estratégia, estrutura e ambição de governo.
Estamos falando do PCC.
Mas não do PCC das manchetes dos anos 2000.
O que apresentaremos nesta série é o PCC de 2025: diversificado, silencioso, infiltrado e global.
Um poder que não quer chamar atenção — quer dominar os bastidores.
O que você vai ler aqui?
Esta é uma série de artigos densos, com base em dados reais, investigações recentes, obras como A Guerra e A Fé e o Fuzil (de Bruno Paes Manso), e paralelos com o livro McMafia, de Misha Glenny, que desvenda como o crime global opera com lógica empresarial e racionalidade de Estado.
Cada artigo mergulha em uma dimensão dessa nova realidade brasileira, onde o crime:
Se diversificou como uma holding, atuando com cigarro, jogo, combustível e transporte; Infiltrou-se nas instituições, inclusive na Justiça, com a Sintonia dos Gravatas; Substituiu o Estado na periferia, oferecendo comida, segurança, “fé” e disciplina; Estendeu-se às fronteiras, controlando rotas de exportação e regiões estratégicas do país; Internacionalizou sua logística, formando alianças com cartéis mexicanos, FARC e grupos europeus; E hoje enxerga no cidadão armado e consciente seu maior obstáculo à dominação completa.
Por que essa série importa?
Porque ela rompe o silêncio confortável.
Não é uma denúncia vazia, nem um ensaio alarmista.
É um alerta informado: o Brasil está sendo tomado — não por tanques, mas por planilhas, fuzis e alianças invisíveis.
E o mais perigoso é que isso não acontece no submundo, mas no meio do cotidiano:
Nas cargas de caminhões que abastecem seu mercado, Nos postos de gasolina que você frequenta, Nas plataformas de aposta “oficiais”, Na igreja da esquina, No silêncio do bairro que aprendeu a obedecer antes de entender.
Quem escreve?
Sou instrutor de tiro desde 2019, atuei no Projeto Policial, e presenciei de perto a transformação do crime no Brasil em algo muito maior do que a maioria das pessoas imagina. Participei do lançamento de Entre Lobos, do Brasil Paralelo, em São Paulo, e tenho acompanhado, com preocupação e compromisso, a crescente aliança entre o crime e os vazios do poder público.
Nesta série, conto também com a colaboração de Leandro, Capitão da Polícia Militar do DF, que trará uma leitura tática e institucional a partir da sua vivência na linha de frente.
A pergunta que guia esta série é simples:
Você ainda vive no Brasil… ou já está sobrevivendo nele?
Se quiser entender a resposta — e talvez ajudar a mudá-la —, acompanhe conosco cada capítulo desta série.
Ela não é apenas uma denúncia.
É um chamado à consciência.
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Eduardo Maschietto é um autor ítalo-brasileiro, especialista em sobrevivência urbana, Direito e Ciências da Computação, com mais de uma década de experiência internacional. Instrutor certificado de armamento e tiro, palestrante e escritor, Eduardo é autor de obras como Declínio Moral e Seja um Patriota e Não um Idiota. Ele se dedica a educar e conscientizar sobre segurança, valores fundamentais e responsabilidade individual, combinando história, filosofia e prática em seus projetos e reflexões.