Desarmamento e a Era da Vítima Desprotegida: por que os roubos dominaram o cotidiano - Confraria do Tiro Fratres Aeterni

+55 11 98861-5781

confrariatiro@gmail.com

Conheça Nossos Cursos e Produtos Virtuais

Search

Cart 0 R$ 0,00

Looking for a Specific Product?

Our Services

Web Design

Your content goes here. Edit or remove this text inline.

Logo Design

Your content goes here. Edit or remove this text inline.

Web Development

Your content goes here. Edit or remove this text inline.

VIEW ALL SERVICES

Shop Our Products

Hoodies

Your content goes here. Edit or remove this text inline.

T-Shirts

Your content goes here. Edit or remove this text inline.

Jeans

Your content goes here. Edit or remove this text inline.

BROWSE ALL OUR PRODUCTS

More of us

Customer Reviews

Your content goes here. Edit or remove this text inline.

Good Stuff We do!

Your content goes here. Edit or remove this text inline.

More From Us...

Your content goes here. Edit or remove this text inline.

EXPLORE CUSTOMERS STORIES

Comentários – 

0

Comentários –

0

Desarmamento e a Era da Vítima Desprotegida: por que os roubos dominaram o cotidiano

desarmamento e o cidadão preso em casa

Há vinte anos, venderam ao brasileiro a promessa de que restringir o acesso do cidadão honesto às armas reduziria a violência. O que a experiência diária ensinou é outra coisa: o crime se adaptou. Se os homicídios oscilaram por vários fatores (guerra de facções, ciclos econômicos, policiamento, demografia), os crimes contra o patrimônio ganharam terreno e moldaram a vida nas cidades — celulares, carros, cargas, casas. O Estado apertou o cidadão legal; o ilegal seguiu comprando no mercado negro.

O que os números permitem dizer

Pesquisas de vitimização do IBGE mostram o tamanho do problema patrimonial: milhões relatam roubo e furto no período recente (só em 2021, 1,8 milhão de vítimas de roubo). Já os anuários oficiais (Ipea/MJSP/FBSP) exibem séries de roubo de veículo e de carga com picos e quedas, variando por estado, sem um padrão único nacional. Em suma: o roubo é estrutural, não episódico — e não foi debelado pelo desarmamento; pelo contrário, estabilizou-se como norma da vida urbana. (Fonte Segura)

Importa notar: desde 2004, com o SINESP, a padronização melhorou, mas comparar “antes x depois de 2003” ainda exige cuidado técnico. Mesmo assim, as bases confirmam o essencial: o peso dos crimes patrimoniais e sua persistência. (Serviços e Informações do Brasil)

A hipótese da “menor resistência da vítima”

Aqui entra o ponto que a estatística não capta, mas a realidade indica: quando o cidadão não pode reagir, o assaltante opera com mais segurança. O roubo é uma equação de risco: quanto menor o risco (reação imediata, imobilização, contenção), maior o incentivo para repetir a conduta. Isso não prova que o desarmamento causou o crescimento de roubos, mas explica por que a rotina de assaltos não cede apesar de ciclos de queda em homicídios. O crime migra para onde o custo de operar é menor e o retorno é garantido — e o alvo desarmado é, por definição, alvo preferencial.

Luciano Lara: o caso de Mato Grosso do Sul

O promotor de Justiça Criminal Luciano Lara, em Mato Grosso do Sul, fez um levantamento recente que chama atenção para um dado: nos últimos oito anos, nenhum homicídio foi cometido com arma legalizada no estado.

Alguns pontos que ele destaca:

  • Foram analisadas mais de 1.580 denúncias do Ministério Público no Estado, com base em processos eletrônicos. Cada caso foi verificado para ver se havia registro da arma (legalizada) no nome do proprietário. Ele afirma que em nenhum desses casos a arma utilizada no homicídio estava legalmente registrada. Campo Grande News
  • As armas envolvidas nos homicídios, segundo Lara, são ou ilegais desde o início ou se tornaram ilegais (por exemplo, armas roubadas ou contrabandeadas). Campo Grande News

Esse achado, aponta para uma evidência forte de que a criminalidade letal com armas está muito mais associada ao mercado ilegal do que às armas legais permitidas às pessoas dentro do sistema de registro.

Enquanto os dados oficiais desmontam a ideia de que a arma legal é vilã, especialistas como Bene Barbosa também mostram como a narrativa foi construída politicamente.

O caso Bene Barbosa: desmontando o mito

O escritor Bene Barbosa, em Mentiram para Mim Sobre o Desarmamento, já mostrou com clareza como a narrativa oficial foi construída. Dados foram manipulados, contextos ignorados, correlações falsas apresentadas como verdades absolutas.

Barbosa lembra que países com altíssimo índice de armas legais per capita, como Suíça e Estados Unidos, não apresentam automaticamente os mesmos níveis de violência do Brasil. Isso porque a raiz da criminalidade não está na posse legal de armas, mas no crime organizado, na impunidade e no Estado fraco.

No fundo, o Estatuto atacou quem não era problema: o cidadão que buscava proteção legal.

Bolsonaro e o contraexemplo incômodo

Entre 2019–2022, em meio à maior flexibilização da posse/porte em décadas, o MJSP registrou queda expressiva de criminalidade (com destaque para homicídios em 2019 de ~19% de redução). Isso colocou em xeque a narrativa de que “mais armas legais = mais violência”. É verdade que o Atlas da Violência apontou “homicídios ocultos” no período — e devemos considerar isso —, mas o fato bruto permanece: não houve a explosão prometida pelos defensores do desarmamento quando o acesso legal foi flexibilizado. (Serviços e Informações do Brasil)

O erro de foco: punir o legal, ignorar o ilegal

Seja em roubo de celulares (fenômeno massivo), de veículos ou em invasões residenciais, a arma do criminoso quase sempre vem do circuito ilegal — contrabando, desvio, furto de arsenais. Quando o poder público gasta energia para burocratizar ainda mais a vida do proprietário legal, desvia recursos e atenção do que importa: rotas de tráfico, receptação, facções, lavagem e impunidade. Os próprios estudos de série histórica de veículos e cargas reforçam que o crime organizado e profissional pauta o mercado, não o cidadão que registrou sua arma. (repositorio.ipea.gov.br)

A narrativa do governo insiste em culpar o cidadão armado

Mesmo diante de estatísticas concretas que mostram outro cenário, a estratégia oficial continua sendo apontar o dedo para a flexibilização de armas durante o governo Bolsonaro.

O caso recente em São Paulo foi usado como palanque político: o ministro Lewandowski apressou-se em culpar as armas liberadas, ignorando evidências já levantadas por pesquisas como a do promotor Luciano Lara, que demonstram — em mais de 1.500 processos analisados — que nenhum homicídio em Mato Grosso do Sul, nos últimos oito anos, foi cometido com arma legalizada.

Essa insistência narrativa tem dois efeitos:

  1. Esconde o verdadeiro problema — o mercado ilegal, o contrabando, o tráfico e o crime organizado.
  2. Desarma e enfraquece o cidadão honesto, que continua vulnerável enquanto os criminosos permanecem armados.

Não se trata de negar a violência, mas de expor o óbvio: a arma legal não é o motor da criminalidade. O discurso oficial serve a uma agenda de controle social, não à segurança pública.

Menos confronto… mais opressão cotidiana

Houve momentos em que as mortes violentas caíram; mas o cotidiano ficou mais caro e mais perigoso para quem trabalha: seguro do carro, blindagem, grade no comércio, rastreador no celular, medo constante no trajeto. O desarmamento reduz o confronto (porque a vítima não reage), não necessariamente a violência — ela muda de forma e se espalha no dia a dia.

O que fazer (sem fantasias)

  1. Recentrar o alvo: tráfico de armas, receptação e cadeia do roubo (do ladrão ao “lojista do crime”).
  2. Tecnologia + polícia: investigação financeira, rastreamento de IMEI, OCR para placas, cercos eletrônicos com resposta real (giro rápido de equipes).
  3. Punição efetiva: progressão e saidinha que não funcionam viram incentivo.
  4. Direito à autodefesa: acesso legal, responsável e fiscalizado para quem cumpre requisitos — sobretudo em áreas rurais e perímetros com resposta lenta do Estado.
  5. Transparência de dados: série nacional de roubo/furto com recorte vítima armada/não armada e origem da arma (legal/ilegal/roubada/contrabando). Sem isso, ideologia continua mandando.

Síntese

O desarmamento não resolveu a criminalidade; rearranjou seus incentivos. O roubo prospera onde a vítima não pode reagir, a polícia chega tarde, a justiça solta cedo e o mercado recompra o produto roubado. Sem atacar cadeias ilegais e sem reconhecer a autodefesa responsável, seguiremos administrando estatísticas enquanto as pessoas administram o medo.

O cidadão não é o problema. O verdadeiro inimigo é um Estado que prefere desarmar inocentes a enfrentar os criminosos armados. Essa escolha não é neutra: é funcional ao narcotráfico e ao crime organizado. Quanto mais indefeso o povo, mais fácil é controlar territórios, impor medo e expandir mercados ilegais de armas e drogas. Um governo que insiste em punir o proprietário legal e tolera o contrabandista age, na prática, como cúmplice silencioso do crime e pode deixar claro de que lado realmente está nessa guerra se continuar se omitindo ou dando declarações que em nada ajuda.


O que você achou disso?

Clique nas estrelas

Média da classificação 0 / 5. Número de votos: 0

Nenhum voto até agora! Seja o primeiro a avaliar este post.

Como você achou esse post útil...

Sigam nossas mídias sociais

Lamentamos que este post não tenha sido útil para você!

Vamos melhorar este post!

Diga-nos, como podemos melhorar este post?

0 0 votos
Classificação do artigo
Inscrever-se
Notificar de
guest

0 Comentários
mais recentes
mais antigos Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
My cart
Your cart is empty.

Looks like you haven't made a choice yet.