Nos últimos anos, temos observado uma reconfiguração silenciosa do poder global. A política tradicional já não se resume a presidentes ou parlamentos; hoje, o verdadeiro jogo está nas mãos de blocos invisíveis — conglomerados de tecnologia, farmacêuticas, mídia e finanças. Esses atores, muitas vezes conectados a figuras como Bill Gates ou George Soros, moldam não apenas mercados, mas também a forma como pensamos, nos alimentamos e até como vivemos.
Ao mesmo tempo, líderes como Donald Trump se colocam como oposição a esse sistema, denunciando o que muitos chamam de Deep State ou Shadow Government. Independentemente de qual lado esteja com a razão, o fato é que esses cruzamentos de interesse não são coincidência: eles apontam para um mundo em que cada vez menos decisões estarão nas mãos do cidadão comum.
Do ponto de vista prepper, isso nos traz um alerta claro:
Alimentação – quando as terras agrícolas estão concentradas nas mãos de poucos, o que comemos pode ser definido por agendas externas, como proteínas artificiais ou insetos.
Saúde – quando a medicina é dominada por grandes conglomerados, ficamos reféns de remédios caros, vacinas e políticas sanitárias globais.
Tecnologia e vigilância – com o Vale do Silício expandindo seu alcance, nossa liberdade de expressão e privacidade podem ser reduzidas a algoritmos.
Geopolítica – guerras modernas já não se travam apenas com tanques e aviões, mas com dados, informação e controle financeiro.
Escrevo isso não para semear medo, mas para despertar consciência. Como sobrevivencialistas, precisamos entender que a geopolítica não é um jogo distante em gabinetes de Washington, Bruxelas ou Pequim. Ela bate na nossa porta quando a comida encarece, quando a energia some ou quando a informação é censurada.
O que esperar para a humanidade? Um futuro em que a resiliência individual e comunitária será cada vez mais necessária. Precisamos cultivar autonomia: plantar nossa comida, proteger nossas famílias, aprender a filtrar informações e criar redes locais de confiança.
Seja qual for o lado que vencer nesse embate global entre Trump, Gates, Soros e as grandes corporações, o cidadão comum continuará sendo a peça mais frágil. Cabe a nós, Sheepdogs, assumir o papel de guardiões da liberdade e da preparação. Porque no fim das contas, a geopolítica mundial só faz sentido quando enxergamos seu impacto direto na vida de cada um de nós.
— Marcelo Sheepdog

Marcelo Sheepdog é um sobrevivencialista experiente e renomado instrutor nas áreas de Armamento e Tiro, Sobrevivência Urbana e Treinamento de Sobrevivência em ambientes extremos, como selvas. Com especialização na formação de aeronautas, Marcelo combina profundo conhecimento técnico e prática realista, capacitando seus alunos a enfrentarem situações adversas com confiança e segurança. Sua abordagem pedagógica une disciplina, estratégia e habilidades essenciais para a sobrevivência em cenários desafiadores.