Um prepper — alguém que se prepara para cenários de crise — poderia tirar várias lições práticas desses eventos e informações discutidos no artigo anterior. Fenômenos globais avistamentos de drone
Abaixo, segue uma lista de estratégias e medidas que um prepper pode adotar, baseando-se nos temas abordados:
1. Monitoramento de Informações e Inteligência
• Rastreamento de eventos globais:
• Manter-se atualizado sobre avistamentos de UAPs/drones e eventos geopolíticos usando fontes confiáveis e alternativas.
• Utilizar aplicativos e plataformas de rastreamento de frequências de rádio e avistamentos (ex.: ADS-B Exchange, FlightRadar).
• Capacidade de análise de sinais:
• Investir em receptores de rádio SDR (Software-Defined Radio) para monitorar frequências como 106.7 MHz ou outras interferências locais que possam indicar atividades incomuns.
2. Comunicação Resiliente
• Defesa contra interferências de rádio:
• Usar dispositivos de comunicação resistentes, como rádios de onda curta, VHF/UHF ou equipamentos que funcionem em frequências alternativas.
• Preparar redes de comunicação privadas ou locais, como rádios HAM, que não dependam de infraestrutura convencional.
• Blindagem de equipamentos:
• Proteger dispositivos contra possíveis ataques de guerra eletrônica ou pulsos eletromagnéticos (PEM) usando gaiolas de Faraday ou equipamentos robustos.
3. Preparação Geopolítica
• Mapeamento de áreas críticas:
• Identificar regiões de instabilidade (como o Oriente Médio) e possíveis alvos estratégicos, como grandes cidades ou zonas costeiras.
• Evitar locais próximos a bases militares ou infraestrutura crítica que podem ser alvos em conflitos.
• Estratégia de deslocamento:
• Planejar rotas de fuga e pontos de encontro em caso de uma crise global ou invasão tecnológica/militar.
4. Preparação para Cenários de Vigilância Global
• Contramedidas tecnológicas:
• Usar bloqueadores de sinais ou dispositivos de mascaramento para evitar rastreamento por drones ou vigilância.
• Investir em roupas e acessórios que dificultem reconhecimento facial e outros métodos de identificação (como tecido reflexivo infravermelho).
• Desconexão de sistemas digitais:
• Reduzir dependência de serviços centralizados (ex.: internet, smartphones) para evitar monitoramento ou controle.
5. Autossuficiência Tecnológica
• Proteção contra falhas de infraestrutura:
• Estar preparado para apagões tecnológicos (energia, internet, comunicação) por meio de painéis solares, geradores e fontes de energia alternativas.
• Tecnologia local:
• Implementar redes locais de comunicação, como LoRa Mesh, que funcionam de maneira descentralizada e sem necessidade de satélites.
6. Preparação para Cenários Extremos
• Narrativa de contato extraterrestre:
• Embora improvável, preppers devem estar mentalmente preparados para cenários em que uma narrativa alienígena seja usada como pretexto para novas políticas globais. Isso poderia incluir restrições de movimento, vigilância total ou confisco de recursos.
• Simulação de ameaças globais:
• Planejar para cenários de “ameaça fabricada” que resultem em lockdowns, militarização de cidades ou racionamento de recursos.
7. Conexão com Comunidades
• Rede de preppers:
• Estabelecer laços com outros preppers locais e globais para compartilhar informações e criar estratégias conjuntas.
• Educação e treinamento:
• Participar de workshops e treinamentos sobre sobrevivência urbana, evasão de vigilância e construção de redes de comunicação offline.
Resumo
Esses eventos são um lembrete de que o mundo moderno está em constante mudança, e preppers devem adaptar suas estratégias para lidar com novos desafios tecnológicos e geopolíticos. A vigilância global, drones autônomos, interferências tecnológicas e possíveis crises globais exigem preparação avançada e flexível. A chave para um prepper é transformar essas incertezas em oportunidades de fortalecimento e resiliência.

Eduardo Maschietto é um autor ítalo-brasileiro, especialista em sobrevivência urbana, Direito e Ciências da Computação, com mais de uma década de experiência internacional. Instrutor certificado de armamento e tiro, palestrante e escritor, Eduardo é autor de obras como Declínio Moral e Seja um Patriota e Não um Idiota. Ele se dedica a educar e conscientizar sobre segurança, valores fundamentais e responsabilidade individual, combinando história, filosofia e prática em seus projetos e reflexões.