9 de Julho: A Liberdade que Sangra, mas Não Se Cala - Confraria do Tiro Fratres Aeterni

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9 de Julho: A Liberdade que Sangra, mas Não Se Cala


As nações não nascem apenas por decretos ou tratados. Elas se formam pelo sangue, pela honra e por escolhas morais que, por vezes, desafiam até mesmo o instinto de sobrevivência. A Revolução de 1932, conhecida como Revolução Constitucionalista, não foi uma simples tentativa regionalista de São Paulo contra Getúlio Vargas. Foi, na essência, um grito de autonomia contra um poder centralizador que já então ensaiava os contornos de um Estado paternalista e arbitrário, algo que, em ciclos repetidos, voltaria a ameaçar o Brasil até os dias de hoje.

Há quem diga que São Paulo lutou contra o Brasil. Mas os que sabem escutar o passado entendem: São Paulo lutou pelo Brasil que não existia ainda, um Brasil com leis, limites ao poder e uma Constituição viva. Uma luta que, paradoxalmente, perdeu nos campos de batalha, mas venceu nas páginas da história.

A Constituição como Resistência

Em 1930, Vargas toma o poder por meio de um golpe. Dissolve o Congresso Nacional, destitui os governadores e concentra autoridade sob o pretexto da modernização do país. A elite paulista, industrial e jurídica, vê ali o rompimento de um pacto federativo e institucional. Mas o que moveu a Revolução não foi apenas o orgulho paulista, como ainda hoje tentam reduzir. Foi a necessidade moral de restaurar a ordem constitucional como limite ao arbítrio. Os paulistas não estavam lutando para manter privilégios — estavam, ainda que com erros táticos e alianças frágeis, defendendo um princípio superior: a liberdade não pode ser mantida sem limites ao poder.

O paralelo com a luta armada por direitos civis, como a legítima defesa, é inevitável. O PROARMAS, movimento liderado por Marcos Pollon, compreendeu há anos que a liberdade concreta de um povo depende também de sua capacidade de se defender. No dia 9 de julho, ao ocupar Brasília com civis armados simbolicamente, e pacificamente, o PROARMAS resgata essa conexão espiritual com 1932: a liberdade exige vigilância, e o direito à resistência deve estar acima da obediência cega.

O Movimento Reforma Brasil (MRB) apoia, junto à Confraria do Tiro, a luta pela liberdade no Brasil.
Ambos reconhecem que um povo livre precisa estar consciente, fortalecido moralmente e preparado para se defender. A defesa da vida, da família e da pátria não é uma escolha ideológica – é uma responsabilidade civilizacional.
No 9 de Julho, relembramos que a liberdade se preserva com coragem, com valores firmes e com ação.
MRB e Confraria caminham juntos por um Brasil forte, desperto e inegociável.

Elementos Desconhecidos: o que poucos falam sobre 1932

  • O Manifesto de 12 de Julho, publicado logo após o início do conflito, deixava claro que São Paulo não se levantava contra a União, mas contra um governo que não representava a legalidade republicana. A intenção nunca foi separatista, mas restauradora.
  • Os Estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul inicialmente apoiariam São Paulo, mas Vargas, hábil estrategista, dividiu os líderes, oferecendo cargos e posições. A traição do pacto original foi um dos motivos da derrota militar paulista.
  • A bandeira do Brasil com as cores de São Paulo tremulou nos aviões constitucionalistas. Em várias regiões, os combatentes gritavam: “Pelo Brasil! Pela Constituição!” — um paradoxo para quem os tachava de separatistas. Em suas mentes, estavam salvando a república de uma tirania.
  • Mulheres e adolescentes combateram com armas e palavras. A “Legião Negra”, um batalhão formado por voluntários negros, combateu ao lado dos constitucionalistas, quebrando o estereótipo de que o movimento era apenas da elite branca. As famílias, em São Paulo, costuravam bandeiras com o nome dos filhos que foram para a frente de batalha. Hoje, mães também costuram bandeiras, agora de luto, por filhos mortos por um Estado desarmamentista que nega ao cidadão o direito à legítima defesa.
  • Getúlio só fez a nova Constituição em 1934 porque foi forçado pela pressão social gerada por 1932. Em outras palavras: a derrota militar paulista resultou numa vitória política nacional. A Constituição de 1934 foi a resposta à bala das ideias, ao sacrifício de jovens como os célebres MMDC — Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo — assassinados por tropas getulistas antes mesmo da revolta e que viraram símbolo da luta. Na ShotFair do ano passado e desse ano haviam homenagem a eles e a todos que combateram em favor da Liberdade.
  • Cidades inteiras engajadas
    Em cidades como Bauru, Sorocaba, Itapetininga e São José dos Campos, mais da metade da população masculina entre 16 e 40 anos se alistou voluntariamente, segundo registros locais. Em algumas vilas, jovens foram impedidos de partir pelas mães — temendo o pior —, enquanto em outras, as próprias famílias faziam campanhas para arrecadar uniformes, botas e munição. Isso revela um espírito de mobilização popular rara, que ultrapassava interesses partidários ou regionais.
  • O Museu que o Brasil esqueceu
    O Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, abriga os restos mortais dos combatentes de 1932, mas poucos sabem que ali há um museu subterrâneo com relíquias da Revolução, medalhas, armas, cartas, uniformes e diários de combatentes. No entanto, o espaço permanece praticamente vazio de visitantes. É o túmulo simbólico de uma memória que o Brasil moderno tenta silenciar. Cada 9 de Julho deveria ser um convite não apenas à comemoração, mas à visita, ao luto e à lembrança consciente.

O Estado de Maracaju: A Revolta que Veio do Sul

Poucos sabem, mas a Revolução de 1932 ultrapassou as fronteiras de São Paulo. No então Estado do Mato Grosso, que incluía o atual Mato Grosso do Sul, uma região inteira declarou apoio aberto aos constitucionalistas paulistas. No dia 11 de julho de 1932, lideranças civis e militares proclamaram a criação do chamado Estado de Maracaju, com sede em Campo Grande, numa iniciativa de resistência contra o governo central de Getúlio Vargas.

Comandados pelo coronel Oscar Saturnino de Paiva e com respaldo de lideranças locais, os revolucionários de Maracaju mobilizaram tropas, organizaram comboios com munição e suprimentos, e ocuparam cidades estratégicas como Três Lagoas, Ponta Porã, Porto Murtinho e Corumbá. Controlando os rios Paraguai e Paraná, garantiram a São Paulo uma via logística essencial para o abastecimento durante o conflito.

Mais do que apoio simbólico, o sul do Mato Grosso atuou como retaguarda estratégica da Revolução Constitucionalista, e seus soldados permaneceram em combate até depois da rendição formal paulista, entregando-se apenas em 25 de outubro de 1932.

Esse episódio pouco lembrado revela que a luta por limites ao poder e por uma Constituição não era exclusividade paulista. Era, na verdade, o início de um clamor nacional, abafado pela vitória do autoritarismo, mas jamais esquecido pela história.

A Reatualização do 9 de Julho

O Brasil vive hoje o eco do mesmo embate: Estado contra indivíduo, centralização contra subsidiariedade, tutela contra liberdade. A diferença é que, agora, não há trincheiras de terra batida em Campinas ou São José do Rio Preto, mas trincheiras digitais, jurídicas, culturais, e, por vezes, espirituais.

No 9 de julho de cada ano, o PROARMAS nos lembra que a Constituição não é um papel decorativo. Que o direito à legítima defesa não é capricho, é cláusula moral da liberdade. Que a liberdade armada não é ameaça à democracia, mas antídoto ao totalitarismo.

Quando nos reunimos em Brasília nessa data, não fazemos culto à violência. Fazemos memória. E mais que isso: fazemos promessa. A de que não assistiremos, de braços cruzados, à erosão silenciosa da liberdade que nossos avós buscaram com fuzis de ferrolho e coragem no peito.

A Liberdade Não Se Recolhe

São Paulo perdeu. O Brasil venceu. Mas só venceu porque uma geração se recusou a obedecer ao inaceitável. Que o 9 de Julho seja resgatado não como fetiche estadual, mas como símbolo nacional de resistência moral.

Enquanto houver brasileiros dispostos a enfrentar o poder para lembrar ao poder seus limites, a liberdade continuará ferida… mas viva.


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